Dia 21 de setembro é comemorado, de forma representativa, o dia do radialista e dia 25 de setembro o dia do Rádio. Em 2006 a data oficial do dia do radialista passou a ser 7 de novembro

Todo dia 21 de setembro os estados que compõem a Federação dos Radialistas comemoram o dia do radialista. Essa data não é a oficial, mas a representativa no calendário comemorativo da categoria.

21 de setembro foi o dia, no ano de 1945, em que o então presidente, Getúlio Vargas, assinou a lei que estabelecia o piso salarial da categoria. O ato foi considerado o reconhecimento da importância da profissão. Por anos, esta foi a data oficial de comemoração do dia do radialista, até 2006, quando uma lei federal mudou para 7 de novembro, em homenagem ao também radialista Ary Barroso – comemoração de seu aniversário.

Já no próximo dia 25 de setembro é comemorado o dia do Rádio, ou dia da Radiodifusão. Esta é a data de nascimento de Roquette-Pinto. O médico, antropólogo e professor, Edgard Roquette-Pinto, fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro em 21 de abril de 1.923 e, em homenagem à importância dele para a história do rádio no país, no seu aniversário é comemorado o dia do Rádio. A data foi estabelecida na década de 80, no IV Congresso Brasileiro de Radiodifusão, realizado aqui na Bahia.

Todo dia 21 de setembro é dia de lembrar que a nossa categoria já venceu muitas batalhas, mas ainda tem muitas outras a vencer. Apesar da sua importância para a comunicação e para a própria história não só do país, como da humanidade, nos momentos atuais não temos muito a comemorar, diante de tantas desvalorizações, perseguições e até o risco da extinção, através de medidas provisórias (MPs). São raros os casos de radialistas contratados com carteira assinada, submetendo-se à condição de vendedores intermediários, para conseguir manter-se no mercado de trabalho. A profissão de radialista tornou-se alvo para pessoas que se frustraram em outras profissões, sofrendo uma invasão descontrolada de empresários, políticos e instituições religiosas. Exigimos e merecemos dignidade. Por isso, o SINTERP-BA segue junto com todos os trabalhadores do estado, sempre fazendo o melhor para que nossos direitos sejam respeitados.

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