A Medida Provisória foi aprovada na câmara dos deputados e vai para votação no Senado

A votação da Medida Provisória 1045 vem causando incômodo aos trabalhadores de diversas categorias, em especial as que têm regime especial, como radialistas e jornalistas. O SINTERP-BA se junta aos sindicatos dos outros estados, na luta para que essa afronta aos direitos constitucionais do trabalhador não seja aprovada. O SINTERP-BA traz aqui de forma simples e direta os principais pontos da minirreforma e esclarece dúvidas importantes da categoria. Vale ressaltar que o texto ainda vai para votação no Senado e depois de aprovado em definitivo nessa casa, para Sanção Presidencial. Isso significa que os tópicos ainda podem ser modificados até que a MP seja colocada em prática. E essa é a luta agora de todas as frentes trabalhistas: para que os representantes de nosso senado tenham o bom senso de reprovar as medidas que lesam a dignidade do trabalhador brasileiro.

As partes mais polêmicas apresentadas na Medida Provisória 

Posicionamento do SINTERP-BA e visão jurídica 

Nós do SINTERP-BA somos terminantemente contra essa minirreforma, como já ficou claro ao longo do nosso texto. Mas, trazemos também a parte prática disso, o porquê dessa MP não dever passar no senado. De acordo com o corpo jurídico do SINTERP-BA, a minirreforma é inconstitucional e tenta trazer de volta a discussão da Carteira Verde Amarela, que já foi derrotada no Poder Legislativo. Fere frontalmente os princípios primordiais do direito trabalhista, a exemplo:

Os prejuízos para os trabalhadores serão enormes, obstruindo o acesso à justiça. A reforma permite que empregados e empregadores assinem um “termo de quitação anual de obrigações trabalhistas”, o que tem potencial de tirar a decisão de questões trabalhistas da mão da Justiça. O projeto também estabelece que o pagamento dos gastos processuais é de responsabilidade do autor da ação, mesmo se tiver direito à justiça gratuita.

Convocamos os senadores do nosso estado

Precisamos fazer uma provocação aos senadores do estado – Excelentíssimos Senadores Otto Alencar, Jaques Wagner e Angelo Coronel – estamos em suas mãos. O Brasil se tornou a praça da desigualdade social, do desemprego, da falta de oportunidades de mercado e do desprezo à formação. Esta minirreforma é a ressurreição do coronelismo e do voto de cabresto, consequentemente, da fome. Não precisamos desta reforma, precisamos de bons administradores com capacidade de dirigir a nação com igualdade.

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